Cidades Imaginárias

Recentemente tenho me atentando sobre minha estreita afinidade por espaços e lugares urbanos, as cidades que crio por meio do desenho são primordialmente pontos de vista de um observador privilegiado, cuidadosamente desenhadas e minuciosamente planejadas. Tessituras urbanas, resultado dos inúmeros movimentos e interferências humanas refletido em espaços cheios e vazios, cidades de caminhos e de caminhantes, provas incontestáveis de muitas memórias perdidas e aqui achadas. 

O ato criativo das cidades imaginadas me parece compor um fluxo ordenado iniciado na busca de dados das minhas memórias seguida por um suposto lugar narrado, desta maneira, estruturo lugares passíveis de serem vivenciados por qualquer um, um novo lugar para as memórias dos outros, mas não existente em algum lugar, ou seria, um não lugar para memórias coletivas.

Simon Brethé, 2015


Estranha Catedral, 2002 - nanquim sobre papel

Onde tudo começou, na estranha Atlântida!!!

Atlântida, 2002 - nanquim sobre papel

Cidade Gira, 2005 - nanquim sobre papel

Cidade Telhados, 2005 - nanquim sobre papel


Cidades Históricas 2005, - nanquim sobre papel


Cidade SK, 2006 - nanquim e lápis de cor sobre papel 

Cidade SK foi quando uma grande amiga, que não vejo a muito tempo, resolveu colorir umas das minhas cidades... E que colorido!!!


Detalhe Cidade SK, 2006 - nanquim e lápis de cor sobre papel 








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